Natália

Natália
Mauro Fernandes Barros

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

JUBILEU DO SENHOR BOM JESUS DE MATOSINHOS DE CONGONHAS


Já disse Carlos Drumond de Andrade que os romeiros sobem as ladeiras e deixam para trás seus pecados... Em Congonhas a festa da peregrinação acontece de 7 a 14 de setembro durante o Jubileu do Senhor Bom jesus de Matosinhos. São 7 dias ininterruptos de fé e comemorações religiosas. Pessoas pagam promessas, beijam a imagem do Cristo morto, acendem suas velas, sobem ladeiras e escadarias de joelhos... Mas nem só de fé vive Congonhas nesta época do ano. Paralelamente à festa - um dos eventos culturais e religiosos mais importantes do País - Congonhas vira um centro comercial muito grande, com barraquinhas por toda parte, principalmente na ladeira principal da cidade. O comércio é variado, vai desde vestuário, artigos religiosos, brinquedos até comidas e bebidas. E sempre se estende alguns dias após a festa. E enquanto muitos rezam, outros trabalham e muitos outros caem na gandaia... É uma tradição de mais de 250 anos. E todos os anos, trabalho com a Rosângela Vartuli na Casa da Ladeira, o que desperta em mim uma sensação de enorme bem estar, tamanho é o convívio com a simplicidade e a fé dos romeiros, e também pelo convício com a própria Rosângela, pessoa incrível, amiga, batalhadora, guerreira... É um aprendizado novo a cada ano. É surpreendente! E claro, no meio de tanto trabalho, sempre dou um jeitinho de fugir e registrar alguns momentos. Espero que gostem!!! Abraços pessoal, especialmente pra Uiara Marcossi e também para os amigos Léo Freitas e Zezeca, grandes incentivadores de meu trabalho... Impossível não lembrar de vocês a cada click ...

JUBILEU DO SENHOR BOM JESUS DE MATOSINHOS




































HENRI CARTIER BRESSON







Mestre das fotos, o fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908 - 02 de agosto de 2004) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX é considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmara fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio. Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo. Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum. Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho. Dando o seu ponto de vista especialíssimo nunca mais parou, tendo seu trabalho divulgado em revistas do mundo inteiro, da Europa aos Estados Unidos, da Índia à China. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida n a União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Ghandi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.

"Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração."

Henri Cartier-Bresson

terça-feira, 21 de setembro de 2010

YPÊ AMARELO









O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, uma das mais belas. As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em muitas cidades brasileiras, principalmente aqui em Minas. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.