Natália

Natália
Mauro Fernandes Barros

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ATRÁS DOS OLHOS AZUIS


Aproveitando os lindos olhos do Luquinha tomei a liberdade de tomá-los emprestados... Olhos são fascinantes, de qualquer cor... assim como boca, os ossinhos do pescoço, todo o corpo... Mas o sentimento está acima de tudo, "sentir se conjuga para dentro, ao contrário de fazer"... e pensar que o importante na vida não é de onde se vem e sim pra onde se vai... um modo de vida à parte, onde os limites, longe de determinarem o destino, mostram os objetivos a serem superados e descobertos. E neste último dia do ano eu me sinto enfeitiçado, "imaginando os fogos de artifício pairando no céu, coloridos e sempre estampando no céu um lindo sorriso... de todas as cores, azul, vermelho... sempre colorindo... como você de olhos azuis."

LUCA E GABI






Em meio à perdas e sentimentos tristes que às vezes pairam sobre nós um simples olhar, um sorriso, um carinho e a pureza de uma criança nos levam a acreditar no possível e no impossível... E é com muito carinho e a certeza de que o universo conspira a nosso favor que posto aqui estas lindas fotos - lindas não no sentido de me auto-elogiar, mas lindas pelas pessoas que nelas estão -, meus primos Gabi e Luca, mãe e filho...
Gabi, força... motivos não lhe faltam... o maior deles está aí em cima.... Beijos!!!

PAULINHA



CAROL E FELIPE






Pessoal,
Estou de volta!!!Depois de um longo período off estou de volta ao meu simplório blog de poucos visitantes e alvo de ferrenhas críticas sobre meus filmes "esquisitos", como andaram falando... Rssss... Mas aguardem pessoal, vem muito filme esquisito por aí....
Bom, estas fotos são da Carol, namorada de meu primo Felipe. É difícil classificá-los, pois são muitos os adjetivos que poderia usar: doces, encantadores, simpáticos, bonitos, meigos, fortes, inteligentes, suaves, delicados, dedicados, amigos... Enfim, quem os conhece sabem muito bem!!! Valeu Carol e Felipe!!! Feliz 2010!!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

GIA




Este filme é muito bacana - primeiro por se tratar de uma história real, da modelo americana Gia, que muitos nunca ouviram falar por aqui... E segundo por o filme é estrelado por ninguém menos que Angelina Jolie, no auge da juventude e beleza, já que o filme é do final da década de 90. A infância de Gia Carangi não foi nada fácil, como filha de pais que brigavam constantemente; passou em sua pré-adolescência a morar com seu pai e seus dois irmãos. Com o tempo, montaram uma lanchonete onde Gia exercia a função de caixa e, aos 18 anos, cansada de uma vida monótona resolve mudar-se para Nova York para seguir carreira como modelo. Seu belo rosto e sua personalidade efervescente a consagrariam como uma das mulheres mais lindas do mundo na década de 1970 e inicio da década de 1980. Quebrando vários tabus, Gia foi a primeira modelo a desfilar com roupas de homem e aparecer no estúdio de cara lavada, vestindo um velho jeans rasgado no joelho e assumir que era lésbica. Por essas e outras transformou-se num mito. No inicio as pessoas se recusavam a aceitá-la para fotos, não viam nada em especial, as loiras eram as preferidas. Mas no início dos anos 90 se tornou um mito das passarelas e capas de revistas. Sua personalidade era descrita como linda e selvagem, seu estilo de vida e caráter abalavam a todos conservadores na época. Tinha tudo: cachês altíssimos, o amor de mulheres fantásticas... infelizmente no auge de sua carreira ,após vários escândalos, se viciou em heroína e cocaína. Fazer sessões sob efeito de drogas tornou-se usual para Gia, e os fotógrafos aproveitavam de sua inexpressão facial. Seu vicio tornou-se conhecido por todos. Gia entrou para a lista negra do mundo da moda, que acabou matando-a de verdade. O vicio custou sua carreira, dinheiro e vida. Numa de suas sessões de fotos, sua carreira desmoronou ao serem notadas as marcas de picadas de agulha no seu corpo. Em 1980 as fotos da edição da revista Vogue chocaram a todos, pois Gia aparecia em suas fotos com marcas de seringas. Então começou a ter crises de violência devido ao uso constante de drogas, chegando a agredir pessoas nos bastidores de suas sessões, deixar as sessões e a dormir em frente as câmeras. Em 1981 Carangi internou-se para um programa de 21 dias, para acabar com o vicio. Gia conseguiu ficar limpa, mas infelizmente quando seu grande amigo e fotógrafo Chris von Wangenheim morreu em um acidente de carro, trancou-se no banheiro por horas, injetando heroína. No final de sua vida, Gia queria que sua história fosse contada para que outras pessoas tivessem a oportunidade de aprender com sua tragédia. Dessa forma sua vida não seria em vão. Quando começou a se tratar da AIDS, não tinha dinheiro para custear o tratamento, teve que se declarar indigente para conseguir ajuda médica. A AIDS a mutilou a ponto de que os músculos se desgrudaram do corpo. Em 18 de novembro 1986, aos 26 anos, Gia entrou para uma parte triste da história como a primeira mulher famosa a morrer de AIDS.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DONNE-MOI LA MAIN

Uma grata surpresa... Foi o que senti quando assisti nesta madrugada em uma noite longa de insônia o filme "Donne-moi La Main" ( em uma tradução livre algo como "Me dê uma mão"). Produção francesa de 2008, a película ainda não foi lançada no Brasil (se é que vai ser um dia) e conta a história de dois irmãos gêmeos de 18 anos (interpretados magnificamente pelos gêmeos Alexandre e Victor Carril), que moram no interior da França e decidem ir à Espanha para o funeral da mãe que nunca conheceram. Percorrendo milhas andando, às vezes de carona clandestina, em trens e comboios, os irmãos encontram pessoas, atravessam situações inesperadas, romances passageiros, e o inesperado: vão ter que enfrentar as suas próprias diferenças. Filme bacana demais, com poucos diálogos, uma linda paisagem de fundo que não passa despercebida, como se fosse uma personagem do filme e, claro, a fotografia, simples mas não menos fascinante... Acho até que vou revê-lo hoje à noite. Aos interessados o filme está à disposição para empréstimo, ok meus amigos!!! Grande Abraço!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

OS SONHADORES


The Dreamers (Os Sonhadores) é um filme ítalo-franco-britânico de 2003, do gênero drama, realizado por Bernardo Bertolucci (Beleza Roubada, O Último Tango em Paris, Assédio, O Último Imperador e tantas outras pérolas do cinema) . O filme é baseado no romance de Gilbert Adair chamado "The Holy Innocents" (Os Inocentes Sagrados), que também elaborou o roteiro do filme. O filme é estrelado pelo ator americano Michael Pitt (que tambem canta brilhantemente "Hey Joe", de Jimi Hendrix, parte da trilha sonora do filme), e pelos franceses Louis Garrel e Eva Green (Bond Girl de "Cassino Royale"). O trio de atores é bonito e tem uma sintonia perfeito, em cenas ousadas e de muita nudez. A história se passa em maio de 1968, onde o jovem estudante de intercâmbio Matthew, vai para Paris estudar francês. Completamente apaixonado por cinema, ele rapidamente faz amizade com a jovem francesa Isabelle e seu irmão gêmeo Theo. Os três têm, em comum, uma enorme paixão pelo cinema, sobretudo cinema clássico. A amizade entre eles começa a florescer. Matthew passa a descobrir uma intimidade fora do comum, da qual os irmãos franceses compartilham, em meio a jogos psicológicos sob a temática do cinema clássico. Matthew fica inicialmente confuso e impactado, mas aos poucos começa a ser atraído para o mundo deles. Por todo o tempo eles vivenciam uma paixão mútua e isolam-se totalmente do mundo, distanciando-se completamente do contexto conturbado em que vivia a França em maio de 1968. Entretanto, o profundo relacionamento entre eles é abruptamente interrompido, quando percebem o enorme estardalhaço vindo das ruas de Paris. Havia estourado uma grande rebelião de estudantes e, como que se acordassem de um sonho, decidem unir-se ao movimento. O filme é perfeito e os extras é interessantes e informativo. Algumas curiosidades do filme: Jake Gyllenhaal e Leonardo DiCaprio não aceitaram fazer o papel de Mathew pela natureza erótica de algumas cenas; o livro contém um ménage à trois, mas Bertolucci decidiu cortar a cena do filme e ela nem sequer foi gravada; Tem uma cena que o cabelo de Eva Green pega fogo de verdade, mas a cena acabou sendo incluida na edição final, pois a atriz reagiu tão calmamente ao episódio; outra cena legal é a referência ao filme "Band à Part", de Godard -que já falei neste blog - onde o trio sai correndo pelo Museu do Louvre. amado e odiado o filme recebeu duros ataques da crítica italiana e francesa, mas no Brasil foi o filme mais visto nos Festivais de cinema. Filme sensacional, extremamente sensual e inocente... Como diz o meu amigo cinéfilo Rafael (sim, eu tenho amigos que gostam dos meus filmes, viu?), o legal no Bertolucci é esta coisa bilíngue, esta mistura de línguas, de cultura diferentes... Nota 10!


E SUA MÃE TAMBÉM



Anteriormente falei de Alfonso Cuarón, diretor de "Grandes Esperanças". O cara é tão bom que não resisti e vou falar de outro filme que ele realizaou no México em 2001. "E Sua Mãe Também" conta a história de Tenoch (Diego Luna) e Julio (Gael Garcia Bernal), dois adolescentes de 17 anos que são controlados pelos seus hormônios e desejam se tornar adultos rapidamente. Em uma tarde festiva eles encontram Luisa (Maribel Verdú), uma garota espanhola 11 anos mais velha que eles e que é casada com o primo de Tenoch. Eles a convidam para uma viagem à praia de Boca del Cielo, convite este inicialmente recusado e posteriormente aceito, após Luisa receber uma desagradável notícia. Porém, tanto Julio quanto Tenoch não conhecem o caminho até a praia e nem mesmo se ela realmente existe, fazendo com que os três se aventurem em uma viagem onde inocência, sexualidade e amizade irão colidir. A princípio o filme parece ser mais um destes filminhos adolescentes cheio de sexo e diálogos chatos... Mas é aí que tá o lance do filme, mostrar que nem todo filme sobre adolescentes é besteirol. O filme é bacana demais, um drama sensível com ótimas interpretações e um final surpreendente. Vale a pena conferir mesmo!!! Só fico imaginando o Renê e a Carla me xingando, mas tudo bem... Um dia eu ainda pego eles!!! Ah! Alfonso Cuarón também realizou um dos filmes de Harry Potter que não me lembro agora qual (pra falar a verdade nunca assisti a um filme do Harry Potter).

GRANDES ESPERANÇAS




Eu realmente adoro este filme. "Grandes Esperanças", da obra imortal de Charles Dickens já foi levada aos cinemas nos anos 40, se não me engano. Ainda não tive a oportunidade de ver a filmagem original, mas esta, de 1998, me agrada muito. Talvez por se tratar de um desenhista, algo que já fui um dia, ou então pela belíssima fotografia, algo que sou hoje em dia. Realizada pelo mexicano Alfonso Cuáron (do ótimo "E Sua Mãe Também"), esta obra foi feita em Hollywood, o que talvez a torna um pouco mais comercial que outros trabalhos realizados no México. Mas isso não vem ao caso, o filme é uma jóia de sensibilidade do cinema dos anos 90. Amigos e apaixonados desde crianças, Finn e Stella se reencontram já adultos em Nova York. Ela, mimada e de casamento marcado; ele, um artista em busca de um lugar ao sol na cidade grande. Ethan Hawke, brilhantemente frágil como sempre, e Gwyneth Paltrow, perigosamente sedutora, pintam este quadro marcante, onde até a música parece esculpida à imagem da história. O filme tem cenas brilhantes, de serem vistas várias e várias vezes, como a que Stella chega ao quarto de Finn e ele pinta o seu retrato - aliás, vários retratos - em cenas de tirar o fôlego, ao som de uma música genial (da Banda Pulp) ... ou então quando ele sai em busca da amada no meio da chuva e a encontra em um restaurante com o noivo, ele a tira para dançar e os dois saem pela chuva afora... Bom, a quem interessar amigos, eu tenho o DVD e o CD.

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER


Apesar da correria, arrumei um tempinho para reler e rever "A Insustentável Leveza do Ser". O filme de quase 3 horas de duração começa sutilmente, de mansinho, com uma música que roça o cômico. Demasiado leve. E depois cresce, cresce, cresce, a cada minuto que passa. Subitamente a música torna-se séria. E então aí encontramos a perfeição e a beleza estampados numa tela de cinema. Baseado naquela que é, talvez, a obra-prima do escritor Checo MilanKundera, "A Insustentável Leveza do Ser" (lançada em 1984) ganha na tela novos contornos pela mão do diretor Philip Kaufman (lançamento de 1988). As linhas descritas nas páginas ganham vida própria, as personagens ficam ainda mais belas, a história entra na nossa pele. Tomaz (Daniel Day-Lewis) é um jovem médico que vive na Praga de 1968, dividido entre duas mulheres, Tereza (Juliette Binoche) e Sabina (Lena Olin). Juliette Binoche encarna, com a sua Tereza, uma timidez que não choca, uma leveza de espírito que fascina, um erotismo que surpreende. Já Sabina é o oposto: é a mulher nua do chapéu na fantástica foto do cartaz do filme e na cena inesquecível, que faz amor em frente a um espelho e que conhece Tomaz como ninguém: os seus desejos e medos enquanto homem. E a história desenrola-se assim, num equilíbrio de emoções, nos prazeres que causam dor. Não é apenas a história de um triângulo. A Insustentável leveza do ser é amor misturado com história, com arte, com cultura. Não é apenas um simples filme, é um documentário ficcionado. E esse detalhe é facilmente denotado na forma impressionante como Kaufman faz a ligação entre as personagens e a Primavera de Praga. Tereza e Tomaz parecem ser figuras presentes de uma revolução, a fotografia é simplesmente perfeita. Não fosse a revolução, não fossem aspectos autobiográficos do próprio MilanKundera misturarem-se com as vidas de Tomaz e Sabina, não fosse um simples espelho e um chapéu, bem como as fotografias de Tereza, o filme seria apenas uma tela preenchida com lugares-comuns, e o livro do escritor checo ganharia contornos a roçar a vulgaridade. Mas, felizmente, os simples pormenores ajudam sempre a criar as coisas mais belas.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ANDREZA PADOVANI





Todos conhecem a Andreza, pois além de ser impossível passar por ela e não se encantar com sua beleza deslumbrante, ela está na mídia nacional, primeiro como Miss Congonhas e agora como menina Fantástica. Pode até ser clichê mas além de uma beleza exótica ela tem uma beleza interior mais deslumbrante ainda. E o resultado de tamanha beleza e simpatia já está acontecendo! Representou muitíssimo bem nossa cidade no Miss Minas Gerais e foi escolhida entre mais de 4 mil meninas para participar do concurso da Rede Globo. Enfim, breve o Brasil inteiro conhecerá Andreza Padovani, e eu fico muito feliz em compartilhar com vocês estas fotos...
Mas aguardem, pois as melhores fotos (se é que é possível escolher as melhores) vão estar breve em uma exposição super legal!!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ANNA CAROLINNA















Quando fiz estas fotos da Anna falava todo empolgado com as pessoas: "fiz umas fotos da Anna Carolinna que ficaram perfeitas!!!". A resposta era unânime: "mas também ela é linda, né?"... Que ela é LINDA LINDA LINDA todo mundo sabe... Que ela é gente boa demais e uma gracinha de pessoa também não é novidade para ninguém... Então falar o quê? Valeu Anna, obrigado! No mais as fotos dizem tudo...

COSTA-GAVRAS


"O cineasta grego Konstantinos Costa-Gavras, naturalizado francês, que o mundo se acostumou a conhecer como Costa-Gavras, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Les Rates, em 1958. Mais 11 anos e 4 filmes se passariam antes que sua obra produzisse repercussão internacional, "Z", que estreou em 1969, era aplaudido de pé onde quer que fosse apresentado. Em países como o Brasil, onde estreou com mais de 10 anos de atraso por causa da censura imposta pelo regime militar, seu final era ovacionado por platéias que redimiam, no absurdo das situações que o filme mostrava, a frustração produzida pela ausência de liberdade. A grande sacada de Costa-Gavras foi perceber, mais do que qualquer outro cineasta da história, que política e entretenimento caminham juntos na arte-um filme só pode funcionar como mensageiro de um discurso político se também for competente como sistema de estímulos estéticos. "Z" apresenta um discurso político, mas funciona também como um excelente filme de suspense policial. Produz efeito exatamente porque alia as duas coisas: acreditamos na verdade política daquele discurso, acreditamos na verdade ficcional revelada naquela investigação, reagimos ao absurdo representado pela negação das duas verdades pela ditadura que se implanta no final da obra. Nenhum outro filme de Gavras alcançou tal repercussão. Não importa. Ele continuou um mestre na arte de falar de política por meio de estruturas de gêneros que consideramos exteriores à política. o que nos emociona em um outro filme seu, "Missing", por exemplo, é o drama do casal de pais tentando descobrir o paradeiro de seu filho desaparecido, e não apenas a absurda condição do Chile sob o autoritarismo. No processo, Costa-Gavras contribuiu para chamar a atenção sobre as ditaduras latin0-americanas ("Estado de Sítio"), a questão palestina ("Hanna K"), o extremismo de direita ("Betrayed"), a sobrevivência dos ideais nazi-fascistas ("Music Box"), a desumanidade dos neoliberalismos ("O Golpe") - filmes que contribuíram mais para a causa democrática que centenas de palanques e manifestações." Bom, deu pra perceber o quanto o cara é fera e este ano, aos 76 anos, ele apresentou aqui no Brasil, em Recife, seu mais recente filme, "Eden À L'ouest", narrativa que trata política com emoção e doses de bom humor. Aos amigos que se interessarem eu tenho "Z" (acho que o Renato vai gostar...), tenho também "Missing" e "Music Box".

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ANA ROSA


























Por trás do rosto de menina e do jeitinho meigo de ser existe dentro da Ana Rosa uma guerreira, uma grande mulher. E é com muito orgulho que posto aqui estas fotos, e mais orgulho ainda eu tenho de ser amigo dela. Destaque para o Tiago, irmão de Ana Rosa, responsável pela maquiagem perfeita...

FOTOGRAFIAS DE CASAMENTO


terça-feira, 18 de agosto de 2009

BANDE À PART , de JEAN-LUC GODARD





Este final de semana assisti (graças ao Rafael, ao qual sou muito grato) o filme "Bande à Part", do Mestre Godard. Gente, é um filme de 1964 P&B simplesmente SENSACIONAL, uma obra de arte. Assiti três vezes (verdade...). Cheio de cenas marcantes (tem uma que o trio de protagonistas dançam em um bar que é muito legal... reparem na foto acima), a atriz (Anna Karina) é linda, enfim, tudo é perfeito. A história gira em torno de dois amigos que planejam um assalto e convencem uma estudante a ajudá-los. Bom, vocês sabem que não gosto de falar muito, pois perde a graça, mas segue o texto do encarte da obra: "É para gente como Godard que existe o cinema: para que possam expressar toda a sua criatividade e genialidade. Godard é ainda um dos grandes responsáveis pelo cinema contemporâneo como o conhecemos, depois de encabeçar a Nouvelle Vague. Godard é o Tarantino dos anos 60. Ok, sabemos que é o contrário, mas assim fica mais interessante. Este é o mais acessível filme do diretor, com sequências antológicas - o filme de Godard para quem não gosta de Godard -, mas não é por isso que deixa de ser uma das suas melhores pérolas. Nele, Godard mantém de forma simples e eficaz as suas principais características e da nouvelle vague - levando a experimentação ao extremo apenas num momento: a mítica cena do (literal) minuto de silêncio, que influenciou a cena do don't be so square de Uma Thurman em Pulp Fiction, ou desconstruindo a linearidade narrativa com o recurso a um narrador onipresente. Band à Part é um heist movie de baixo-orçamento reinventado - ou pensavam que Cães de Aluguel tinha sido o primeiro? Nele desenha-se um triângulo amoroso, cúmplice. Indiscutivelmente: obra de arte no sentido mais amplo da palavra."