Natália

Natália
Mauro Fernandes Barros

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

MARCELA




Mauro Barros Fotografias - (31) 8783.9500

FOTOS




Mauro Barros Fotografias - (31) 8783.9500

NATÁLIA


Mauro Barros Fotografias - (31) 8783.9500

NATÁLIA E MARCELA





Mauro Barros Fotografias - (31) 8783.9500

ANA PAULA E PAULINHO








Mauro Barros Fotografias
(31) 8783.9500










terça-feira, 19 de janeiro de 2010

TRILOGIA DAS CORES



Já falei de Krzystof Kieslowski, cineasta polonês, aqui no meu blog (os ótimos filmes "Não Amarás" e "Não Matarás", da década de 80) e agora retorno com a "Trilogia das Cores". Depois de sair da Polônia e ir morar em Paris, desiludido com a política, Krzystof resolveu filmar as dores do mundo. A Trilogia das Cores, inspirada nas cores da bandeira francesa, e em seus significados, é um dos momentos mais poéticos do cinema na década de 90. Bleu, A Liberdade é Azul (1993), é o primeiro e é um drama. Julie (a bela Juliette Binoche de O Paciente Inglês) perde o marido (famoso compositor) e a filha pequena em um acidente de carro. Tenta se matar mas não consegue pois se acha fraca para fazer isso. Fica só. E ser livre é, muitas vezes, difícil. Um flautista de rua lhe diz que é preciso se agarrar a algo mas ela já não quer mais nada pois bens, recordações, amigos, vínculos, são tudo armadilha. Gostaria mesmo é de pular no espaço, no céu azul, mas no fundo sabe que não se pode renunciar a tudo. Kieslowski transforma dor em sublimação. Bleu é um filme silencioso mas todos os sentimentos são para qualquer um tocar. Cada um é livre para fazer o que quiser embora a liberdade maior seja estar vivo. A fotografia é linda. Em Blanc, A Igualdade é Branca (1993), é o segundo e o mais perto que Kieslowski chega de uma comédia. Para Karol Karol (Zbigniew Zamachowski), estar vivo não é nada fácil. Polonês de Varsóvia, vai à Paris e é humilhado. Sua mulher, Dominique (a linda Julie Delpy de Antes do Amanhecer e Um Lobisomen Americano em Paris), pede o divórcio pois diz que Karol Karol não "consumou" o casamento). Em Paris tudo dá errado, desde seu cartão de crédito ser cancelado até ser alvo de um tiro certeiro de um pombo. Acaba sem dinheiro, sem passaporte e sem esposa. Consegue voltar para a Polônia dentro de uma mala, mas ao chegar lá, a mala é roubada (sujeito de sorte esse). Quando, enfim, consegue chegar a sua casa, está todo arrebentado. Volta a trabalhar normalmente e com o tempo arquiteta um plano para montar uma fortuna que o possibilite aplicar as mesmas peças na ex-esposa, afinal, a igualdade é branca, como um véu de noiva, como a neve, como pombos voando e como um orgasmo. Blanc é cômico mas não chega a ser uma comédia. Kieslowski fez um belo filme que, se não fica a altura de Bleu e Rouge, com certeza alegra coração e alma. Em Rouge, A Fraternidade é Vermelha (1994), é o terceiro e último e é simplesmente sublime. Parece mais uma poesia sem palavras amparada em uma fotografia magistral e no rosto de Irene Jacob (musa de Kieslowski que havia feito com ele, dois anos antes, o misterioso A Dupla Vida de Verónique) flutuando em tons vermelhos de carros, sinais fechados, bolas de boliche, outdoors, cerejas e sangue. Irene é Valentine, modelo suíça vivendo em Paris, longe do namorado ciumento. Sua história é interligada a de um jovem que estuda para ser juiz. Certa noite, Valentine atropela uma cadela e ao leva-la ao endereço da coleira, conhece um estranho senhor que passa seus dias ouvindo ligações telefônicas dos vizinhos. Desse encontro surge uma amizade iniciada em repulsa mas que, aos poucos, modifica a vida dos dois personagens. Kieslowski brinca e se diverte com os acasos, com destinos marcados para se cruzar pois a inevitabilidade existe, embora cada um tenha que viver a sua própria vida. Para ele não é difícil adivinhar os caminhos da vida. Basta se comunicar. Olhar nos olhos. Rouge é arrepiante e sua cena final, uma pequena surpresa, mas só para quem assistiu aos outros dois. Ravel passeia com seu Bolero em várias cenas e é a base da excelente trilha sonora de Preisner. Rouge transborda poesia e possibilidades, em silêncios comoventes, mesmo quando caí um cinzeiro, mesmo quando vidraças se quebram, mesmo quando um alarme de carro dispara. É tudo como se incendiássemos gelo. Água que escorre entre os dedos e deixa, por fim, as mãos molhadas...Consagrado internacionalmente após a trilogia, em 1995, Kieslowski abandonou as câmeras por que disse que estava achando tudo muito chato e preferia viver ao invés de fazer cinema. E não fez mesmo. Não teve mais tempo. Morreu de enfarto, aos 55 anos, em março de 1996. A Trilogia das Cores é uma obra magnífica e tem uma interação entre eles sensacional, que não posso falar aqui agora, só vendo pra crer, sentir, acreditar, amar e surpreender-se.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

LAVOURA ARCAICA



Grande filme!!! É o nosso cinema com tudo em cima!!!
De Luiz Fernande Carvalho, que mostra todo o seu talento neste filme. A fotografia é linda e perfeita. A trilha sonora encantadora. Cara, este filme é bom demais, só não entendo o porque de Luiz Fernando Carvalho não ser mais atuante. Seu primeiro longa "Aguenta Coração", com Christiane Torloni no auge da beleza em 1984; só depois, em 2001 realizou "Lavoura Arcaica"; e em 2007 o documentário "Iluminados", sobe alguns fotógrafos cinematográficos. Na TV dirgiu a miniessérie "A Pedra do Reino". Bom, voltando ao filme em questão, o elenco é 10, com Selton Mello em uma interpretação competente, uma das que mais gosto em sua carreita (não gosto dele em "Árido Movie", em que faz um usuário de drogas estereotipado); e ainda Raul Cortez e linda e iniciante Simone Spoladore, pra mim em seu melhor momento. "Basicamente, o filme trata do conflito entre um filho que não se adapta às regras de uma tradicional família e que, ainda por cima, se apaixona por sua própria irmã. Tudo poderia ser tratado de modo banal, mas não é o caso. Tudo é contato com extrema delicadeza e elegância, contudo, perpassado por momentos de subversão na trama e no formato, no suporte, na mídia. A subversão na trama resvala na forma e vice-versa". Ótimo filme, um dos meus preferidos do cinema nacional. Ah! Reparem no cartaz do filme que legal... as folhas cobrem o rosto...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

AUGUSTO RODIN























Gente, tive uma oportunidade única na vida!!! Fotografar as peças do Mestre Rodin, que foram expostas em exposição aqui em Congonhas anos passado, na Romaria. Foi emocionante.... não só pelo prazer de fotográfa-las mas tbém por tocá-las, admirá-las de todos os ângulos. Foi perfeito!!!! Augusto Rodin foi um retratista emérito, que dominou principalmente o bronze e o mármore. Algumas das obras de Rodin estão entre as mais famosas da escultura européia universal. Nasceu na França em 1840 e faleceu em 1917. Sua história foi tbém levada aos cinemas no filme "Camille Claudel", discípula e amante de Rodin (mais detalhes no post abaixo). Entre suas obras mais famosas estão "O Pensador", "A Porta do Inferno" e "O Beijo". Grande parte de suas obras estão expostas no Museu Rodin em Paris. "O Beijo" é a minha preferida (a primeira foto aí em cima), um casal entrelaçado, como se fosse uma só pessoa. Lindo!!!! Bom, Rodin por ele mesmo: "o verdadeiro artista expressa sempre o que pensa, ainda que faça cambalear todos os preconceitos estabelecidos".

CAMILLE CLAUDEL


Que eu curto muito filmes franceses vocês já sabem... e muitos de vocês detestam né? Rsssss.... Mas este é ótimo, até mesmo a título de informação e saber um pouquinho mais da vida do Mestre Rodin e sua amante Camille Claudel, neste filme lindamente interpretada por Isabelle Adjani, branquinha, cabelos pretos e lindos olhos azuis!!!!! Tenho certeza que até o Renê e a Carla vão gostar deste filme. Em Paris, em 1885, a jovem escultora Camille Claudel entra em conflito com sua família burguesa ao tornar-se aprendiz e, depois, assistente do famoso escultor Auguste Rodin. Quando ela se transforma em amante do mestre (que já é casado), cai em desgraça junto à sociedade parisiense, embora tenha amigos do porte do compositor Claude Debussy. Depois de quinze anos de tortuoso relacionamento com Rodin, Camille rompe o romance e mergulha cada vez mais na solidão e na loucura. Por iniciativa de seu irmão mais novo, o escritor Paul Claudel, é internada em 1912 num manicômio. História triste e comovente, com atuações impecáveis. Muitos de vocês já devem ter ouvido a seguinte frase: "a discípula superou o mestre". então, trata-se de Camille Claudel. Pessoal, este sensacional filme é raro e está à disposição de todos o que se interesarem...

MAURO




Para quem não me conhece logo acima tem um auto-retrato, apesar de Fabinha e Ana Paula terem falado que não sou eu, pois está muito bonito... mas sou eu mesmo!!! Tenho minhas qualidades viu meninas... Rsssss. Quero deixar um abraço grande pra minha nova amiga Patrícia, de Salvador, e mesmo não conhecendo-a pessoalmente sei que é sangue bom e espero um dia poder conhecê-la pessoalmente... Adorei seu comentário viu Patrícia... e também pro Rafinha, lá do Sul tchê!!!! Valeu!!!!

CONGONHAS








Hoje quero chamar a atenção de todos para os nossos atrativos... Nossa cidade é linda, internacionalmente conhecida pelas aobras do Aleijadinho, cidade imagem de Minas, cartão postal em todo o mundo e um museu a céu aberto. Estou falando do conjunto arquitetônico que compõe a Basílica e os Passos da Paixão... Todo mundo tá careca de saber né.... Mas não é este o motivo para chamar a atenção. Outro dia fui fotografar uma noiva lá e o mato estava enorme, isto em frente às capelas. Tudo bem que é época de chuvas, mas estava demais (apesar da foto ter ficado linda com a noiva no meio da grama e mato alto e a Basílica ao fundo... rsssss)... Próximo à Escola Fortunata, tbém na Basílica, bem na esquina de cima tem uma casa antiga e linda, com a fachada toda trabalhada e... caindo aos pedaços... quase destruída... Fico pensando no ótimo local para uma atividade cultural ou um centro de informações ou um centro de apoio aos jovens do bairro... sei lá... A Igreja Matriz (nesta foto noturna, bem pertinho da minha casa) até pouco tempo estava nos jornais e TVs devido aos vários problemas... Sorte nossa que agora temos o Padre Paulinho à frente da Paróquia e muito vem beneficiando este patrimônio e a comunidade local. A Romaria e a estação (na foto ainda sem ter sido revitalizada) , palcos de arte e cultura... ????? A estação é um local agradável e aconchegante, que transpira e implora por cultura... se transformou em buteco... nada contra, um ótimo local pra tomar uma cervezinha com certeza... mas tudo se transformar em um bar? Tem uma parte em cima que é sensacional para exposições, e está funcionando como depósito.... Agora o que me deixa mais triste é o Parque da Cachoeira, abandonado, fechado... O único local de diversão para os dias quentes de verão... fechado, abandonado... águas sujas (será por conta das empresas mineradoras?)... de doer o coração. Muitas promessas foram feitas, revitalizar o parque, etc... etc.. etc... O que nos é prometido deveria sim acontecer e tornar-se de fato real. Enquanto isso não acontece vamos apreciar o bonito céu azul de Congonhas, como se fossem lindos olhos azuis e profundos a nos observar, carentes de algo mais...