"Deceparam as árvores da rua!Sem troncos hirtos na calçada fria, a rua fica inexpressiva e nua; fica uma rua sem fisionomia". As duas primeiras fotos são da minha rua, próxima à Igreja Matriz (reparem ao fundo). Acordei um dia e elas estavam cortadas... É triste! Cortaram as árvores, o motivo eu nem sei porque... Alegaram erva-de-passarinho... realmente tinha, mas poderiam apenas tirá-las (não eram tantas assim). Uma delas estava cheia de ninhos de pássaros, a outra neste mês de agosto ficava toda florida... E não existem fios por cima delas. Vai entender, né? As outras fotos são do centro, rua que vai até o Grupo Feliciano Mendes (esqueci o nome dela) e ao acervo histórico de Congonhas. Mas mesmo assim a natureza dá o troco e não desiste: elas brotam novamente, crescem, dão flores... aí eles vão e cortam de novo... Sem comentários.
Natália
quarta-feira, 29 de julho de 2009
VINHO E BOAS AMIZADES
Nada melhor do que um bom vinho e boas amizades. Como de costume todo inverno (e verão tbém, pra não falar no outono e sem deixar a primavera de lado) degusto uma generosa quantidade de garrafas! Tantas e quantas vezes não ouvimos o quão prazerosa e divertida é a arte de tomar um bom vinho (nem precisa ser tão bom assim, só não vale o cantina das trevas) e jogar conversa fora... O da foto aí ao lado foi com a doce e bela, cada vez mais bela, Ana Paula... A minha amiga Ana é como o vinho, cada vez melhor!!!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
SHOW FREJAT
Ontem, 26 de julho, a Romaria foi palco de um grande show com o cantor e compositor Frejat. Um dos fundadores do grupo Barão Vermelho, além de guitarrista e compositor, Frejat, após a morte de Cazuza, passou a ser também o principal vocalista da banda. Nestes 20 anos de carreira Frejat compôs músicas de grande sucesso na história do Rock brasileiro, dentre as quais: “Pro dia nascer feliz”, “Bete Balanço”, “Todo amor que houver nessa vida”, “Por que a gente é assim”, “Pedra, flor e espinho”, “O poeta está vivo”, “Pense e Dance” e “Por você”. O show foi perfeito, além de talentoso Frejat foi simpático e carismático com o público. Frejat já fez história com Cazuza e agora está fazendo a sua própria. Destaque para a dobradinha com Sideral em "Mais uma dose"...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
ÁGUIAS MOTO FEST
E a Festa do Águia também comemorou o Dia Mundial do Rock.
Mais do que música, o rock n’ roll é um grito de indagação. Bandas como U2, Pearl Jam, Nirvana e muitas outras fazem da música sua forma de protesto. Mas a atitude rock n` roll não está presente apenas nos palcos. Acabar com a fome na Etiópia é rock n' roll. Lutar contra a caça predatória de baleias é rock n' roll. Pressionar países e governos a reduzirem a emissão de poluentes também é rock n' roll. Portanto, mais do que o dia Mundial do Rock, 13 de julho é o dia mundial da contracultura.
Mais fotos da Galera na festa do Rock em Congonhas!!!
ÁGUIAS MOTO FEST
Cara, no domingo à noite, quando a maioria da galera já estava caidaça e foi embora, rolou uma banda muito legal, a Steel Groose. Aliás, rock'n'rool foi o que não faltou neste evento. Isto é muito bom, visto que a gente se depara todos os dias com uma levada de música de má qualidade por aí.... A escolha da data deste evento não poderia ser mais propícia: julho é o mês do rock. E o Águia foi mais uma prova de que, mais do que um gênero musical, o rock n’ roll é uma atitude, um comportamento, onde a contracultura é apenas o estopim de uma geração inconformada com o status quo (situação atual).
O termo ‘rock n’ roll’ foi pela primeira vez utilizado em 1951, pelo disc-jóquei Alan Freed para se referir ao comportamento dos jovens brancos americanos que passaram a ouvir rhythm & blues, na época considerada música pagã por ser criada e executada por negros. Foi apenas em 1954, que um rapaz branco, topetudo e sorridente juntou blues e boogie-woogie e grava "That`s All Right Mama", caracterizando assim o rock n` roll. Seu nome: Elvis Presley, um dos precursores do gênero. Bom, é isso aí! Ah! Beijinhos pra Carla e Angélica e um pé na bunda o Russilan e do Renê... (se bem que nem bunda eles tem...)...
O termo ‘rock n’ roll’ foi pela primeira vez utilizado em 1951, pelo disc-jóquei Alan Freed para se referir ao comportamento dos jovens brancos americanos que passaram a ouvir rhythm & blues, na época considerada música pagã por ser criada e executada por negros. Foi apenas em 1954, que um rapaz branco, topetudo e sorridente juntou blues e boogie-woogie e grava "That`s All Right Mama", caracterizando assim o rock n` roll. Seu nome: Elvis Presley, um dos precursores do gênero. Bom, é isso aí! Ah! Beijinhos pra Carla e Angélica e um pé na bunda o Russilan e do Renê... (se bem que nem bunda eles tem...)...
quinta-feira, 23 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
ROCK´N´ROÇA
Aconteceu sábado, 4 de julho, O ROCK´N´ROÇA, na chácara do Zeca em Congonhas, lugar muito bacana (assim como o Zezeca). Regado com muito rock a noite foi quente, apesar do friozinho que fazia... Destaque para a galera da Banda Vestígio, talento da nossa terra... O Felipe (Vitamina) mandou bem demais, provando pra todos nós que além de sangue bão o cara é fera, assim como o Pablo, Sérgio e Zé... Destaque para a roupagem de "Thriller"... Abaixo tem mais Rock n´roça...
ROCK´N´ROÇA
O ROCK´N´ROÇA aconteceu de uma maneira cinematográfica: parecia um cenário de garagem e no final de um ensaio de uma banda de Rock famosa, onde a curiosidade dos jovens leva-os a desvendar entre caixas velhas e baús esquecidos autênticos tesouros: rocks clássicos, pessoas bacanas, clima harmonioso... Tal descoberta funciona como uma viagem no tempo e todo mundo cai no ritmo do Rock ‘n’ Roll, que finaliza em ambiente de festa com o som legal demais de Texas Flood e de homenagem a este estilo de música, sempre jovem, sempre novo. Eis o contexto que nos propõe as festas da Danny e Cia. Parabéns gente!!! Queremos mais!!!
A GELADEIRA DIABÓLICA
Este filme é uma produção do início dos anos 90. Chegou por aqui no final dos anos 90, quando juntava em minha casa um grupo de amigos para sessões cinematográficas, assistidas num velho vídeo cassete e uma tv fudida que só minha sobrinha Yasmin (na época uma linda garotinha de 8 anos e hoje mais linda ainda aos 19) sabia concertar o controle remoto. Então, erámos seis (parece até nome de novela): eu, Marcelo Vartuli, Russilan irmão do Vando, Ronaldinho, Neandro e o então adolescente Renato Torres, hoje Dr. Renato, tal como o Dr. Marcelo, já um senhor casado). Bom, sempre nos reuníamos nas tardes de sábado para assistir filmes e tomar café com broa da minha mãe... e depois todo mundo soltava aqueles... E à noite bebíamos mais ainda... Então uma bela tarde vimos este filme de terror, um daqueles de arrepiar os cabelos, de fazer cara feia (Russilan nem precisava...), gritar e... morrer de rir... morrer de rir com um filme de terror? Bom, vamos ao filme: um jovem casal, Steven e Eileen, estão prestes a realizar seu grande sonho – mudar-se para Nova York. Steve agora tem um novo emprego e Eileen quer ser atriz. Eles estão felizes com a nova vida e ainda por cima, por terem conseguido um ótimo aluguel por um apartamento no Brooklin, que já vem com a geladeira! Era mais do que podiam esperar. Mas logo algo estranho está acontecendo com eles. Steve está diferente, Eileen assustada, coisas esquisitas acontecem no apartamento. Steve não acredita em Eileen, em suas suspeitas. Eileen faz amizade com Juan, o encanador do prédio e também com uma misteriosa cigana – eles conhecem o mistério. Assim, aos três só resta unir as forçar e enfrentar este diabólico ser... a geladeira! Tirando as boas risadas (principalmente quando a geladeira literalmente come um tal de Bob, cara gordo que nem o Renato), quase tudo é ruim neste filme: a trilha sonora, os créditos inicias (o fundo fica mudando de cor), a introdução, o roteiro... Podemos considerar algumas cenas bem legais, como quando eles trancam a geladeira no final, e o espírito maligno toma posse de todos os objetos da casa, ou até a cena em que Paolo (o amigo do encanador) é morto pela geladeira. Às vezes, você não sabe se o filme é uma comédia (pois a própria história induz á comédia) ou terror. O final então... consegue estragar mais o filme. Mas se você curte filme trash, veja como curiosidade. Na época em que vimos o filme foi adorado e aclamado pelos seis amigos, um cult de nossas tardes de sábado de filmes...
ROSEMARY´S BABY
1968 não foi somente um ano de grandes atividades políticas, mas também um ano de surpresas cinematográficas. Entre elas o clássico, perfeito, impressionante e cuidadosamente bem realizado “Rosemary´s Baby”, o “Bebê de Ronaldinho”, digo, “O Bebê de Rosemary”, uma obra prima do terror dirigida por Romam Polanski. Rosemary e seu marido mudam-se para um novo apartamento em Nova York, onde passam a conhecer um casal de idosos que mora logo ao lado. Esse casal possui modos de agir, e logo invade a privacidade de Rosemary de forma que começa a incomodá-la. Algo há por trás disso tudo e Rosemay, grávida, começa a desconfiar das pessoas, querendo proteger seu futuro filho. Para falar deste clássico anexo aqui um comentário muito bacana de Allan Castro, do site Cine Players, que é muito bacana pessoal. Vamo lá: É notável quão pouquíssimas obras de terror são dignas de se situarem em uma antologia de prestígio, quão mais raro é um filme desse gênero se elevar a um status de arte. Não por acaso sendo o seu realizador um prosélito diretor polonês que estréia, em sua iminente carreira, em Hollywood, após realizar filmes renomados e premiados pelos europeus. “Dizer que Roman Polanski foi um dos inovadores do gênero não é um exagero, pois “O Bebê de Rosemary” traz uma maturidade no conteúdo e no tratamento dado a um tipo de filme considerado prolixo, fraco (na época), e desatualizado para sua platéia. É de grande necessidade um deslocamento à década de 60 para averiguarmos o panorama revolucionário que ocorreu no cinema e no mundo. Desde que os chamados turcos do cinema empreenderam o renovo ideológico, estético e produtivo à sétima arte no final dos anos 50 pela consagrada Nouvelle Vague, as nações vizinhas e todo o mundo sentiram a enorme repercussão gerada por esses diretores. Repercussão tal que ecoou pela Polônia e demais países do leste europeu que inovaram seu cinema, obtendo reconhecimento a nível internacional, conquistando, logo, sua posição merecidíssima na História do Cinema. A história se desenvolve a partir do envolvimento Rosemary (Mia Farrow) e seu marido (John Cassavetes), um fracassado ator, com um casal de idosos que atraem sua atenção desmedida por um obscuro interesse, que envolve Rosemary e sua gravidez. Daí a futura mãe passa a experimentar uma incomum e sofrida gravidez, passando a ser controlada por seus vizinhos vivendo um ostracismo doentio e impositivo. Com a crescente tensão em que Rosemary está inserida, suas fugas e solicitações passam a ser consideradas atitudes de insanidade psicológica por seus conhecidos, o que gera uma certa ambigüidade característica no estilo de Polanski. A sensação que temos é de experimentarmos um certo conflito entre a alucinação e a realidade. Pelo fato do diretor trabalhar o filme nesta linha tênue que separa o mundo pessoal de Rosemary, ora acreditamos ser real a circunstância do ritual, ora, repentinamente, nos tornamos céticos e julgamos ser um delírio neurótico da personagem, muito embora todos os fatos narrativos nos creditam uma veracidade sobre o casal de feiticeiros.Mia Farrow trabalha neste filme com uma excelente destreza e habilidade de interpretação que é acentuada por sua frágil e débil aparência, um visual de penúria e resignação terminal. Sem dúvida alguma Polanski destila neste filme o melhor de seus atores, como é saliente a sutileza de invasão interpessoal da parte dos abjetos vizinhos (Ruth Gordon – a idosa vizinha – ganhou um Oscar por esse filme), que sub-repticiamente manipulam a jovem mãe. Há duas seqüências dignas de nota que representam os conflitos e sensações da personagem. Uma delas joga com a articulação espaço-temporal quando Rosemary se encontra deitada e os elementos em cena denotam a raiz conflituosa de formação católica que revelam ao espectador um traço importante da personalidade da protagonista. Noutra seqüência – senão a principal – Polanski desarticula genialmente todo o referencial de espaço ocupado por Rosemary, um espaço sensorial e alegórico que beira o psicodelismo onírico e a representação das ocorrências (ritual satânico) ao seu redor. O cineasta traz ao relevo todo o material essencial do texto narrativo através das possibilidades da montagem justapondo imagens que não se correspondem espacialmente, mas que se inter-relacionam pelos elementos associativos encontrados na história.” Pessoal, este filme é amado e odiado por muitos, mas tenho certeza que é mais amado. Apesar dos pesares Roman Polanski realiza, sem dúvidas, uma grande obra clássica de terror, com uma qualidade temática e artística sem precedentes feita numa decadente indústria que outrora produzira obras de valor inestimável. É um filme que não deve deixar de ser assistido, para que daí possa se conhecer outras magníficas obras típicas desse gênio atormentado da sétima arte. Ah! Qualquer semelhança de Rosemary no decorrer do filme - quando fica abatida e corta os cabelos curtinhos - com o nosso amigo Ronaldinho do Ronaalldo da Banca é mera coincidência (KKKKKKK)....
LES CHANSONS DÁMOUR
Este filme é para quem tem "Birra" de musicais. É um filme legal, que fala de amor, perdas, decepção, tristeza, tudo através de músicas. É muito legal! As Canções de Amor trata de personagens que têm dificuldade para expressar seus sentimentos. Fazem-no por meio das canções de amor (cantadas pelos próprios atores). O Diretor francês Christophe Honoré alcança um efeito estranho e muito legal para um musical, em que a espontaneidade e a surpresa (muitas surpresas) substituem o artificialismo e a previsibilidade tradicionalmente ligados ao gênero. A trama dá reviravoltas inesperadas. Não por acaso, referências a outros diretores: Truffaut (BEIJOS ROUBADOS) e Godard (UMA MULHER É UMA MULHER). Canções de Amor equilibra drama, comédia e musical e é uma das melhores surpresas cinematográficas dos últimos amos e um belo olhar sobre a juventude, seguindo uma história de amores desencontrados em Paris. O musical - torno a falar - é um género cinematográfico considerado morto por alguns, mas tem nos últimos anos ressuscitado através de títulos tão díspares como "Moulin Rouge", de Baz Luhrmann, "Dancer in the Dark", de Lars Von Trier, ou "Hairspray", de Adam Shankman, entre outros, investindo tanto em formatos clássicos como mais extremos. "As Canções de Amor" é mais um exemplo da vitalidade que o género ainda vai exibindo ocasionalmente, num cenário parisiense contemporâneo, palco dos (des)amores de um grupo de jovens dos dias de hoje. Dividido em três atos: a partida, a ausência e o recomeço , "As Canções de Amor" começa por se centrar num triângulo amoroso que é destruído pela súbita morte de um dos jovens que o constitui. O filme segue depois as reações dos outros dois, em especial as de Ismael, que ao tentar reconstruir a sua vida enceta várias relacionamentos sem superar, no entanto, a tragédia recente. Neste filme o amor e a família são elementos centrais, e o realizador constrói uma história assente em personagens credíveis, onde os erros que fazem não as impedem de gerar empatia e apenas reforçam a sua verosimilhança. O que se recupera, e de forma cada vez mais madura, é um subtil olhar sobre as relações amorosas. "As Canções de Amor" é o novo cinema francês e uma bela e contagiante experiência cinematográfica. A ver - e ouvir - sem reservas.
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